E a saga continua. Reparem na foto acima e digam se não é uma beleza. Ali podem ver-se gentes de Loulé, S. Brás de Alportel, Gorjões, Estoi e claro, de Faro. Este é um grupo em que todos se sentem bem-vindos. Este é um grupo em que todas as semanas aparecem caras novas, primeiro receosas depois rapidamente integradas. Este é tão somente o maior grupo informal de marcha/corrida sediado numa localidade. Este é um grupo onde se cimentaram amizades que sem ele nunca aconteceriam. Este é um grupo em que se intercalam percursos diversos, de areia, de terra batida, de alcatrão, de mata cerrada, onde por vezes vamos ver os aviões, outras vezes visitamos desfiladeiros, outras túneis onde o diabo pode aparecer, onde encontramos umas belas odaliscas que nos enfrentam numa curva esconsa do caminho, onde pode surgir a qualquer momento uma mesa repleta de garrafas de vinho branco bem gelado, onde uma nesga de mata pode surgir engalanada, qual noite de S. João, com balões.
Só não temos terrenos propícios aos trepadores, porque ainda não conseguimos adquirir alguma montanha abandonada e rejeitada por um concelho vizinho. Mas tenhamos esperanças, talvez o António Santos, com a sua fértil e desenfreada imaginação, um dia descortine por aí, escondida, a tal famigerada montanha que lhe permita desencantar, não o diabo, mas o abominável homem das neves.
O percurso de hoje levou-nos ao Passeio Ribeirinho, à subida (ou subidinha) até ao centro de Montenegro, às Gambelas e regresso pela estrada da Moto Malta, agora Clube Pontense.
Ora vejam as fotos de hoje AQUI.