sexta-feira, 5 de agosto de 2016

BOLIS WALK & RUN - PERCURSO "O PADRINHO" - O4-08-2016

O americano Mario Puzo escreveu, o Francis Ford Coppola realizou e o Marlon Brando protagonizou. Foi em 1972 que nasceu o que viria a ser considerado um dos melhores filmes americanos de todos os tempos - O Padrinho. Transportar a família mafiosa Corleone para 2016, substituir Nova York por Boliqueime, Don Vito Corleone por Jorge Lopes, não lembraria ao mais imaginativo argumentista de Hollywood. Marlon Brando, se não estivesse já a fazer tijolo, ficaria roído de inveja. Ser substituído por alguém mais alto, mais belo (hum!), mais novo e com muito mais cabelo, obrigaria o pobre do Marlon, desesperado, a abandonar a gloriosa carreira que trilhou (oh! Jorge Lopes tem juízo, deixa-te de tretas). 
A designação que o Bolis deu ao percurso de hoje, permitiu-nos este tipo de analogia e brincadeira, só desculpável por um resquício de alguma demência que afecta todos os velhos. Claro que os Bolis não tiveram a intenção de nos associar à mafia siciliana que actuava nos EUA. Talvez associar-nos à saudável "mafia" das corridas que só rouba suor, gorduras e sedentarismo mas que, qual Robin dos Bosques, oferece mais saúde, mais alegria de viver. Tudo isto sem ameaças de chantagem, sem armas, com amizade. 
O nome carinhoso - O Padrinho - porque nos designaram, deixou-nos desvanecido, mas atenção Bolis, ficam desde já dispensados de nos virem pedir as amêndoas na Páscoa, qualquer prenda de aniversário ou ofertas pelo Natal. Estamos entendidos, seus malandros? 
Os meus agradecimentos pela imerecida homenagem. Uma lágrima furtiva ainda teimou em escorrer pela enrugada face e só uma enorme contenção impediu tal vergonha (um mafioso não chora). Não havia necessidade, Bolis. E o Pegadas à 4ª Feira, com uma representação bem colorida e de alto nível com o próprio líder António Santos e o nosso Secretário de Estado Carlos Pereira, transportaram em grande sigilo, como é próprio das sociedades secretas, o anel do padrinho que, reverentes, beijaram. De agora em diante, depois desta demonstração, o respeitinho vai imperar. O fazer xixi fora do penico, vai acabar, ou o Michael Corleone vai actuar em força (eheheh).
Quanto ao percurso de hoje, ele não desmereceu dos anteriores, foi desafiante, e, já é recorrente dizê-lo, muito belo. Umas descidas piores que as subidas fez com que alguns se julgassem num ringue de patinagem mas, no final verificou-se que nada de grave aconteceu. E o percurso do Padrinho encerrou com um banquete próprio de gente abastada, como é apanágio de qualquer mafioso que se preze. 
Ora vejam as fotos na página habitual.

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